O lápis pronto para a ação, o copo balançando-se de emoção, mas eu ainda não estou preparado. Sobre o que eu escrevo? São tantos pensamentos, devaneios. Amores perdidos, momentos querendo ser vividos, mas que desvaneceram-se como um sopro. Eu não quero escrever sobre esses amores frustrados, arruinados, já passaram, são ciclos encerrados, e outros estão se iniciando. O meu coração anda tão fraco, pusilânime, porém não perco o ânimo, a esperança por dias melhores.
O farol Eu peguei o carro E dirigi sem rumo A cabeça quente precisa de ar puro Relembrando daquela briga com o Rômulo Estávamos à flor da pele e no outro Instante inertes Em alta velocidade por estradas desertas Eu parecia estar a sós com o mundo Com tantos nós no coração De tão apertados ele poderia explodir a Qualquer momento Cansado então decidi parar numa praia Avistei um farol ao longe Já era de noite e a sua luz me guiava na Escuridão Sentei na areia e fiquei paralisado, quase Hipnotizado O farol se moveu do lugar feito mágica Diante dos meus olhos e a luz permanecia imóvel Senti que o tempo havia parado e comecei A ser atormentado por vozes chamando o Meu nome - Carlos, eu sei que tu me escuta. Estou Aqui para te falar uma coisa. - Quem tu é? - perguntei, com muito medo. - Rômulo. Agora eu sou de outro mundo. - Eu não estou te vendo. Por que tu está Invisível? - Porque eu estou irreconhecível e inalcançável. Depois de nossa briga uma Luz me teletransportou e algo em mim s
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